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Conselheiros debatem programação da TV Brasil e ações da Ancine

  • Assessoria de Imprensa
  • 3 de dez. de 2015
  • 3 min de leitura

O Conselho de Comunicação Social (CCS) do Congresso Nacional recebeu o diretor-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Manoel Rangel, a presidente do Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Ana Luiza Fleck Saibro, e a coordenadora do projeto de análise de conteúdo da EBC, Maria Helena Weber. Conselheiros e convidados debateram a programação da TV Brasil e as ações da Ancine em prol do audiovisual brasileiro.

Maria Helena Weber fez um resumo da grande pesquisa que ela comandou nos últimos dois anos de monitoramento e análise de toda a programação da TV Brasil, que culminou em um relatório de 1.273 páginas de análise da qualidade técnica e de conteúdo da programação, que foi dividida nos eixos jornalismo, infantil, arte, esporte, conhecimento, especiais e publicidade.

Ela explicou que a pesquisa levou em conta que a TV Brasil tem como um de seus objetivos principais o interesse público de dar voz para o mais amplo espectro social do país, sem descuidar da técnica e da estética da programação. De acordo com Maria Helena, foram mais de 400 edições de vários programas da emissora que foram analisados em busca de um grande estudo para subsidiar a gestão da televisão pública.

Maria Helena também informou que a pesquisa concluiu com algumas recomendações para melhoria da TV Brasil, como investimentos em produção e tecnologia; tornar a grade de programação mais funcional e atrativa; qualificação técnica de equipes de produção e mediadores; investimento em inovação e criatividade para criar novos formatos de programas e aperfeiçoar os existentes; valorização do cidadão como participante qualificado da programação e desenvolvimento de projetos integrados com o setor educacional, entre outros.

Ana Luiza Fleck Saibro acrescentou que uma das principais preocupações da EBC é de não ser uma simples extensão da comunicação oficial governamental. Ela informou que foram realizadas pesquisas sobre a programação infantil, sobre as rádios da EBC e agora essa sobre a TV Brasil.

— Ainda temos muitos problemas de técnica, ainda falta muito, mas é uma construção. Fizemos oito anos há dez dias. O conselho curador está sempre atento. Basicamente, a nossa função é zelar pelo cumprimento dos princípios e pela autonomia da TV, da EBC como um todo. Autonomia do governo, essa é a nossa grande luta, que é difícil. Todos sabem que a EBC tem origem na Radiobrás, que era uma empresa de jornalismo e de comunicação estatal. A nossa preocupação é que a comunicação do governo, estando a EBC ligada à Secretaria de Comunicação da Presidência da República, não seja usada como extensão da comunicação do governo. Também acho muito importantes essas constatações de que há, na programação, valorização da história da cultura brasileira, produção e registros artísticos, promoção de valores, produtos nacionais, autonomia em relação às demais emissoras, na verdade — disse Ana Luiza.

Por sua vez, o presidente da Ancine falou sobre as principais atividades da agência reguladora para alavancar a produção de conteúdos audiovisuais nacionais, como filmes e seriado, e incentivar investimentos na cadeia de produção de obras independentes no país. Ele disse que a Ancine já firmou parcerias com quase todos os estados brasileiros para criação de políticas públicas de apoio a filmes e obras seriadas de televisão, como obras de animação infantil, ficção e documentários.

Manoel Rangel também informou que a Ancine e o governo federal têm programas de incentivo de investimentos na expansão de salas de cinema por todo o país. Ele disse que o Brasil possuía 2.800 salas de cinema ao final de 2014 e que a meta é chegar no final de 2015 com 3.030 salas. O diretor-presidente informou ainda que a agência trabalha também no apoio à digitalização de todas as salas de cinema do país. Manoel Rangel também debateu com os conselheiros a questão dos chamados serviços de vídeos por demanda, como o Netflix.

A reunião do CCS foi conduzida por seu presidente, Miguel Ângelo Cançado, e contou com a participação de vários conselheiros, como Walter Vieira Ceneviva, Davi Emerich, Celso Schröder, José Catarino do Nascimento e Patrícia Blanco, entre outros.


 
 
 

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